Mariposa
Nasceu da água fria da noite
Suas asas frágeis nasceram
E voou..
Para Não muito longe
Seu corpo estava cansado
Como se aquela fosse a sua ultima noite
Fazia planos de como chegar até a luz
Que em breve , a mataria
Na luz do poste solitário da rua
Dançou a sua ultima dança
Acompanhado de suas cópias
Sem som
Sem ritmo
Batiam umas nas outras
Mas não havia sangue
Der repente veio ao chão
Suas asas cansaram
Pousaram não chão
Com o cansaço de voar uma noite inteira
Morreu com o olho na luz
Com o corpo no chão
Amontoado com as outras
Como a neve branca encardida
Com terra seca
Apenas uma noite viveu
Experimentou o sabor do vento
O frio do ceu da noite
Viu os pontos de luz
Porém a escuridão a levou
Uma noite viveu
Antes das luzes da cidade se apagarem
A Mariposa apagou-se morreu.
Bela poesia! Gostei!
ResponderExcluirAdorei...tá bem ao estilo Manoel Bandeira^^
ResponderExcluirPosso indicar seu blog no meu?
ResponderExcluirMEU AMIGO DILMAR COMO SEMPRE ESTA DE PARABENS PELO BLOG..add o meu blog to meio sem tempo de atualizar....mas to na area ;3 bjs migo se cuida
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