Bom proveito e espero que voltem sempre...
Grande Abraço..
Dilmar Amaranth

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Somente Só


Somente só

Sonhos e pesadelos vem a minha mente
Como a água agita-se com uma pedra lançada
Eu me contorço a cada lágrima

Somente só
Sozinho no meu mundo de sofrimento
Cada palavra,um lamento
De quem sempre vai estar só.

Sozinho na noite sem fim
Na tristeza eterna
Agonizando com minhas feridas abertas

Doce morte que não chega
Dos olhos saem lágrimas
Do coração, a dor que nunca cessa

Morrendo silenciosamente
Tal como uma rosa que murcha à seu tempo

Eu estou só…
Somente só.

domingo, 10 de junho de 2012




"A beleza e a tristeza da morte estão presentes nas páginas deste livro, não só do ponto de vista quem embarcou para outras terras, mas também de quem ficou", diz a escritora Cristiana Gimenes, organizadora do livro Moedas para o Barqueiro - Volume II. "Eu diria que o envolvimento e a reflexão sobre o assunto são recomendáveis, afinal, a morte não só faz parte da vida, como numa certa medida, dá sentido a ela"
Tal livro contem o conto " Nunca beije a morte" de autoria de minha enteada Larissa Rodrigues. Eu, Dilmar Ribeiro, tenho exemplares do mesmo à venda.
Quem se interessar , por favor comentetar nessa postagem.
Desde ja , agradeço.

                             Dilmar Amaranth  



domingo, 25 de março de 2012




O Garoto e a Rosa - Parte II -  Noites Perdidas

Depois de uma , apenas outra sozinho
Outra noite escura ,sem fim e sem amor
Lembrar de você  doía  como pisar em espinhos
Noites,  que ficaram mais escuras desde que você me deixou

Nenhuma estrela mais quer brilhar para mim
E minhas promessas
Se perdem a cada segundo, a cada lágrima
Como uma estrela que se perde da sua mãe lua

Numa noite
Te encontrei deitada sobre um manto de lua cheia
Eu ouvia cada grito de socorro seu
Porém lembrei-me dos meus que você não atendeu
E fiz exatamente o que meu ódio queria fazer

Joguei todas as pedras que pude
Dei a ela a amostra de 1% do que me fez passar
Mesmo assim , as noites pareciam milênios
Enquanto a lua ia embora e a chuva chegava
Eu me trancava no meu quarto escuro
Para deitar-me na cama vazia
Eu e a solidão
Eu, e o ódio.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Garoto e a Rosa - Parte I - A ferida

Olá queridos leitores
Por favor ,desculpem-me pela demora em fazer novas postagens , uma nova etapa da minha vida começou e estou vivendo-a.  A poesia a seguir é parte integrante de uma seqüência de poesias intituladas “ O Garoto e A Rosa “que até o momento somam um total de 5. Boa leitura a vocês , até a próxima.
Grande beijo.
                                                                                                                     Dilmar Ribeiro

O garoto e a rosa - Parte I -  A ferida

Tudo começou quando eu abri meus olhos
Ao descobrir que na minha vida havia espinhos dolorosos pra serem pisados
Tentei desatar os nós
Porém meus pulsos estavam seguramente atados

A tristeza que tanto gosta da minha vida
De novo me fazia companhia
Magoa aquela antiga ferida
Que no fundo da alma estava escondida

Continuo acreditando ser impossível
Encontrar alguém que suporte a minha dor
Alguém que cure minha ferida incurável

Bravo começo de vida pra mim
Já aprendi que terei de suportar a dor de inúmeras outras feridas
Para poder chegar ao meu triste fim


sábado, 18 de junho de 2011

Mariposa


Mariposa

Nasceu da água fria da noite
Suas asas frágeis nasceram
E voou..
Para Não muito longe

Seu corpo estava cansado
Como se aquela fosse a sua ultima noite
Fazia planos de como chegar até a luz
Que em breve , a mataria

Na luz do poste solitário da rua
Dançou a sua ultima dança
Acompanhado de suas cópias

Sem som
Sem ritmo
Batiam umas nas outras
Mas não havia sangue

Der repente veio ao  chão
Suas asas cansaram
Pousaram não chão
Com o cansaço de voar uma noite inteira


Morreu com o olho na luz
Com o corpo no chão


Amontoado com as outras
Como a neve branca encardida
Com terra seca

Apenas uma noite viveu
Experimentou o sabor do vento
O frio do ceu da noite
Viu os pontos de luz

Porém a escuridão a levou

Uma noite viveu
Antes das luzes da cidade se apagarem
A Mariposa apagou-se  morreu.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Passeio da Meia-Noite


Passeio da Meia-Noite

Era meia noite quando na escuridão ele se foi
Na chuva fina e fria
Sem poder dormir , ele se foi
Tentar descobrir porque ele não sorria

Na palha do coqueiro
Uma coruja branca cantava
Canto triste que soava
Como o grito de uma criança confusa num nevoeiro

Ele ,meu pai , estava triste, mas não falava
A desesperança habitava sua mente agora sombria
Seu coração pouco a pouco congelava
No vento daquela noite fria

Vento que balançava
A palha do coqueiro caído
Enquanto ele chorava, o mesmo vento
Cortava seu rosto molhado

Foi e veio sozinho
Longe de casa , chorou sua trilha sonora triste
E não encontrou a morte pelo caminho

domingo, 5 de junho de 2011


A peça perfeita

Estava incompleto
Faltava um pedaço de mim
Que não pertencia ao meu corpo
Pra que eu pudesse estar completo

Voce me fez ficar de pé
No momento que eu
Estava despedaçado
Ajudou-me a me montar peça a peça

A peça que eu nunca havia encontrado
Para ser integrada
Ao meu coração estilo quebra-cabeça

Uma peça ruiva
Da cor do meu amor
Do tamanho do meu coração
Uma peça rara chamada Denyse

Essa peça é você , minha Denyse , eu era um quebra-cabeças que ninguém havia ousado montar , ou , quando tentaram ,ao invés de montarem ,tiraram as peças.. você repôs todas as peças e me montou. E agora ,com tudo perfeito ,me ama ,e me quer...
Te amo. Do seu Di 03/06/11


sábado, 21 de maio de 2011

Apollo e Jlieta 

Dos altos muros
Onde jaz o meu tristonho espírito
Eu sinto o beijo suave da brisa matinal..
O afável gorjear dos pássaros
Me traz de volta o meu mundo original..
Sinto falta do perfume de minhas flores
e das cores vibrantes de minhas folhagens..

Oh..como dói esta saudade arrasadora!

De minha cela obscura
E reduzida eu deixo escapar
Silenciosamente os meus gritos de lamento..

Como pássaro terráqueo engaiolado
Assim sou eu,seguindo triste a cantar...
E quando eu achava mesmo
Que em meu exílio merecido não haveria jamais uma alegria
Eis que ELA surge...

Como um raio de sol numa manhã de chuva..

Como uma estrela a cintilar em um céu sem luar..

Como uma flor que perfuma um jardim abandonado..

Como um oásis em pleno deserto! JULIETA;

Minha Julieta!

Minha doce e envolvente Ninfa Do Amor..

Você veio mostrar-me
Que um prisioneiro exilado
Também pode ser feliz,então vem..

Minha doce Julieta..
Faz-me sentir o teu gosto
E o teu cheiro de mulher..
Embriaga-me com teus beijos calientes
Arrebata-me do chão
Conduz-me com teus braços ao paraíso...! 
Seduz-me com teus olhos encantadores..
Deixa-me deleitar-me neste universo
De prazer que é o teu corpo de Afrodite!
Você trouxe luz á minha cela escura
E colocou em meus lábios sedentos
Este néctar refrescante que é a maciez
Da tua boca úmida e cálida de desejo
Com você minha cela fria
Se aqueceu
E transformou-se em um lugar de delícias
Onde este pobre deportado
Pode sentir-se agraciado pelo amor de uma Deusa
Te amo!  

Feito por Apollo para a sua Julieta :)     

segunda-feira, 9 de maio de 2011




Soneto de Denyse

Um anjo em forma de mulher
Que me faz viver alegre cantando
Pois a outra metade de mim estava faltando
Resolveu aparecer

Somos dois gatinhos
Vendo o o céu cobrir o sol no chamado Por do Sol
Tal como cubro seu corpo com meu lençol
Tão perto, tão juntinhos

A felicidade bateu a minha porta
E eu a deixei entrar
E comigo ficar

Minha diplomata
Denyse eu te amo
Minha eterna namorada


quinta-feira, 21 de abril de 2011


"O Infeliz nunca encontrará
 o caminho para a tão sonhada felicidade
 enquanto não encontrar 
a liberdade primeiro"