Apollo e Jlieta
Dos altos muros
Onde jaz o meu tristonho espírito
Eu sinto o beijo suave da brisa matinal..
O afável gorjear dos pássaros
Me traz de volta o meu mundo original..
Sinto falta do perfume de minhas flores
e das cores vibrantes de minhas folhagens..
Oh..como dói esta saudade arrasadora!
De minha cela obscura
E reduzida eu deixo escapar
Silenciosamente os meus gritos de lamento..
Como pássaro terráqueo engaiolado
Assim sou eu,seguindo triste a cantar...
E quando eu achava mesmo
Que em meu exílio merecido não haveria jamais uma alegria
Eis que ELA surge...
Como um raio de sol numa manhã de chuva..
Como uma estrela a cintilar em um céu sem luar..
Como uma flor que perfuma um jardim abandonado..
Como um oásis em pleno deserto! JULIETA;
Minha Julieta!
Minha doce e envolvente Ninfa Do Amor..
Você veio mostrar-me
Que um prisioneiro exilado
Também pode ser feliz,então vem..
Minha doce Julieta..
Faz-me sentir o teu gosto
E o teu cheiro de mulher..
Embriaga-me com teus beijos calientes
Arrebata-me do chão
Conduz-me com teus braços ao paraíso...!
Seduz-me com teus olhos encantadores..
Deixa-me deleitar-me neste universo
De prazer que é o teu corpo de Afrodite!
Você trouxe luz á minha cela escura
E colocou em meus lábios sedentos
Este néctar refrescante que é a maciez
Da tua boca úmida e cálida de desejo
Com você minha cela fria
Se aqueceu
E transformou-se em um lugar de delícias
Onde este pobre deportado
Pode sentir-se agraciado pelo amor de uma Deusa
Te amo!
Feito por Apollo para a sua Julieta :)