Espíritos Noturnos
Levai – me para a obscuridade
De prantos e dores
Onde não há beleza
Que não seja a solidão eterna
A vida noturna é profana
Espírito, leve onde
Houver um mar de lágrimas
Infinito ao olhar
Um mar de lágrimas para
Que eu derrame meus ódios
Levai-os para as profundezas
Onde fiquem para sempre
Pegue as estrelas
E as enterre no luar
Oh Espírito noturno
Livrai-me de cair dos céus
Ajude-me nessa hora solene
Nessa tempestade em mim
Dê-me logo algo cortante
Para acabar com meu sofrimento