Bom proveito e espero que voltem sempre...
Grande Abraço..
Dilmar Amaranth

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Garoto e a Rosa - Parte I - A ferida

Olá queridos leitores
Por favor ,desculpem-me pela demora em fazer novas postagens , uma nova etapa da minha vida começou e estou vivendo-a.  A poesia a seguir é parte integrante de uma seqüência de poesias intituladas “ O Garoto e A Rosa “que até o momento somam um total de 5. Boa leitura a vocês , até a próxima.
Grande beijo.
                                                                                                                     Dilmar Ribeiro

O garoto e a rosa - Parte I -  A ferida

Tudo começou quando eu abri meus olhos
Ao descobrir que na minha vida havia espinhos dolorosos pra serem pisados
Tentei desatar os nós
Porém meus pulsos estavam seguramente atados

A tristeza que tanto gosta da minha vida
De novo me fazia companhia
Magoa aquela antiga ferida
Que no fundo da alma estava escondida

Continuo acreditando ser impossível
Encontrar alguém que suporte a minha dor
Alguém que cure minha ferida incurável

Bravo começo de vida pra mim
Já aprendi que terei de suportar a dor de inúmeras outras feridas
Para poder chegar ao meu triste fim


sábado, 18 de junho de 2011

Mariposa


Mariposa

Nasceu da água fria da noite
Suas asas frágeis nasceram
E voou..
Para Não muito longe

Seu corpo estava cansado
Como se aquela fosse a sua ultima noite
Fazia planos de como chegar até a luz
Que em breve , a mataria

Na luz do poste solitário da rua
Dançou a sua ultima dança
Acompanhado de suas cópias

Sem som
Sem ritmo
Batiam umas nas outras
Mas não havia sangue

Der repente veio ao  chão
Suas asas cansaram
Pousaram não chão
Com o cansaço de voar uma noite inteira


Morreu com o olho na luz
Com o corpo no chão


Amontoado com as outras
Como a neve branca encardida
Com terra seca

Apenas uma noite viveu
Experimentou o sabor do vento
O frio do ceu da noite
Viu os pontos de luz

Porém a escuridão a levou

Uma noite viveu
Antes das luzes da cidade se apagarem
A Mariposa apagou-se  morreu.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Passeio da Meia-Noite


Passeio da Meia-Noite

Era meia noite quando na escuridão ele se foi
Na chuva fina e fria
Sem poder dormir , ele se foi
Tentar descobrir porque ele não sorria

Na palha do coqueiro
Uma coruja branca cantava
Canto triste que soava
Como o grito de uma criança confusa num nevoeiro

Ele ,meu pai , estava triste, mas não falava
A desesperança habitava sua mente agora sombria
Seu coração pouco a pouco congelava
No vento daquela noite fria

Vento que balançava
A palha do coqueiro caído
Enquanto ele chorava, o mesmo vento
Cortava seu rosto molhado

Foi e veio sozinho
Longe de casa , chorou sua trilha sonora triste
E não encontrou a morte pelo caminho

domingo, 5 de junho de 2011


A peça perfeita

Estava incompleto
Faltava um pedaço de mim
Que não pertencia ao meu corpo
Pra que eu pudesse estar completo

Voce me fez ficar de pé
No momento que eu
Estava despedaçado
Ajudou-me a me montar peça a peça

A peça que eu nunca havia encontrado
Para ser integrada
Ao meu coração estilo quebra-cabeça

Uma peça ruiva
Da cor do meu amor
Do tamanho do meu coração
Uma peça rara chamada Denyse

Essa peça é você , minha Denyse , eu era um quebra-cabeças que ninguém havia ousado montar , ou , quando tentaram ,ao invés de montarem ,tiraram as peças.. você repôs todas as peças e me montou. E agora ,com tudo perfeito ,me ama ,e me quer...
Te amo. Do seu Di 03/06/11


sábado, 21 de maio de 2011

Apollo e Jlieta 

Dos altos muros
Onde jaz o meu tristonho espírito
Eu sinto o beijo suave da brisa matinal..
O afável gorjear dos pássaros
Me traz de volta o meu mundo original..
Sinto falta do perfume de minhas flores
e das cores vibrantes de minhas folhagens..

Oh..como dói esta saudade arrasadora!

De minha cela obscura
E reduzida eu deixo escapar
Silenciosamente os meus gritos de lamento..

Como pássaro terráqueo engaiolado
Assim sou eu,seguindo triste a cantar...
E quando eu achava mesmo
Que em meu exílio merecido não haveria jamais uma alegria
Eis que ELA surge...

Como um raio de sol numa manhã de chuva..

Como uma estrela a cintilar em um céu sem luar..

Como uma flor que perfuma um jardim abandonado..

Como um oásis em pleno deserto! JULIETA;

Minha Julieta!

Minha doce e envolvente Ninfa Do Amor..

Você veio mostrar-me
Que um prisioneiro exilado
Também pode ser feliz,então vem..

Minha doce Julieta..
Faz-me sentir o teu gosto
E o teu cheiro de mulher..
Embriaga-me com teus beijos calientes
Arrebata-me do chão
Conduz-me com teus braços ao paraíso...! 
Seduz-me com teus olhos encantadores..
Deixa-me deleitar-me neste universo
De prazer que é o teu corpo de Afrodite!
Você trouxe luz á minha cela escura
E colocou em meus lábios sedentos
Este néctar refrescante que é a maciez
Da tua boca úmida e cálida de desejo
Com você minha cela fria
Se aqueceu
E transformou-se em um lugar de delícias
Onde este pobre deportado
Pode sentir-se agraciado pelo amor de uma Deusa
Te amo!  

Feito por Apollo para a sua Julieta :)     

segunda-feira, 9 de maio de 2011




Soneto de Denyse

Um anjo em forma de mulher
Que me faz viver alegre cantando
Pois a outra metade de mim estava faltando
Resolveu aparecer

Somos dois gatinhos
Vendo o o céu cobrir o sol no chamado Por do Sol
Tal como cubro seu corpo com meu lençol
Tão perto, tão juntinhos

A felicidade bateu a minha porta
E eu a deixei entrar
E comigo ficar

Minha diplomata
Denyse eu te amo
Minha eterna namorada


quinta-feira, 21 de abril de 2011


"O Infeliz nunca encontrará
 o caminho para a tão sonhada felicidade
 enquanto não encontrar 
a liberdade primeiro"

segunda-feira, 18 de abril de 2011



O Infeliz 

Não há hoje nem amanhã na vida de um infeliz
Mas o ontem ainda existe
Lá que estão meus pecados
Minhas profundas lágrimas , minha fria vida

Nenhum sonho meu tornou-se realidade
Claro ,sonhos de um infeliz
Não podem e nem devem 
Tornarem-se algo verdadeiro

Eu fui jogado
No lado da escuridão
Onde os anjos de Deus
Não conseguem chegar

Mesmo que a porta esteja aberta
Não poderei entrar no Céu
Uma alma sóbria e rancorosa
Não tem o que fazer lá.

sábado, 16 de abril de 2011



O Grito

Ecoa das  profundezas
Vindas de dentro de mim
Uma voz perdida
Na imensidão das trevas

A desesperança me enfraquece
E a minha dor aumenta a cada noite
Não sei se viverei até amanhã
Pra saber como nascerá o dia

A calçada ainda está molhada
Fria e com folhas secas
Semenhante a um rosto
Que chorou e gritou por socorro

Gritei
Mas a pessoa que eu chamei o nome
Nunca respondeu
Ao meu chamado...

sábado, 9 de abril de 2011



Queridos leitores , legendei esse video do magnifico The Unforgiving ,Within Temptation

Espero que gostem..

^^

domingo, 27 de março de 2011




Imperdoável


Bem no fundo do seu coração

A dor tornou-se um carma eterno

Já não sente nenhuma emoção

Seu lar agora é o inferno


Amorzinho ,a vingança e belíssima

Não há nada melhor

Do que te ver cada dia pior

E hoje ,rir de você ,é uma magnífica


Acho que a tristeza gostou da sua companhia

Entrou na sua carne ,provou da sua dor

E te prendeu com bastante rigor..


Eu menti quando disse ter lhe perdoado

Agora o meu ódio me dominou de vez

Eu nunca perdoarei ,o que você fez...

quarta-feira, 23 de março de 2011



A bailarina da caixa de música


No meio da noite

A escuridão abre a caixa de música

A bailarina dança sozinha

Ao som da noite silenciosa


Dança com semblante triste

Com o olhar e pés cansados

Segue a melodia composta pela lua

A bailarina dança , a penas dança


Por quantas vezes desejou morrer

por viver numa noite de mentira

no escuro de uma caixa


Mesmo assim , ela dança

Até seus sonhos se tornarem imortais

Ela dançará no meio da noite

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011



Céu Escuro


Quando o céu fica escuro

É sinal que lágrimas cairão

Lavarão prantos

Irão levar profundas dores embora


Nuvens sujas de pecados

As lágrimas de hoje

Virão dos céus

Farão das minhas trevas ,um paraíso


Calor não há,apenas uma brisa fria

Noite triste que chega sem lua

Não há mais nuvens brancas

Apenas escuras ,para combinar com a noite


Se o céu é o reflexo do homem

Significa que hoje

O homem que aqui escreve

É um homem que aqui chora

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


A lembrança


Mesmo com tanta dor
Ainda consigo lembrar
Do que um dia já foi amor
Lembrança difícil de apagar


Meu sofrimento se converteu em lágrimas
Onde estará meu coração agora
Não quero chorar mais
Preciso dele agora


Perdi o brilho dos olhos
No amor que se perdeu no tempo
Que se deixou levar pelo vento


Amor ,lembrança antiga e perdida
Que traz o mesmo vento frio
Remorsos daquele amor sóbrio

domingo, 23 de janeiro de 2011

Sentimento Sem Nome



Sentimento sem nome


A dor me consome

Estou frio e pálido

Um sentimento sem nome

Congelante ,e ao mesmo tempo , tão cálido


A tristza interior

Cega toda a minha vida

Pelo menos há uma flor

Que minha dor ameniza


Um sentimento assim

Belo e doloroso

Eu não queria para mim


Enfim , não se escolhe o que se sente

Nem mesmo um sentimento sem nome

Que deverá durar para sempre


Será amor , o que nao sai da minha mente?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Flores de Maio


Flores de Maio


Flores vermelhas eu vejo

Ao despertar do dia 1°

Seu perfume me conquistou de um jeito

Como se fossem amores de janeiro


Maio,mês das flores

Sob a luz da lua

Com seus encantos e amores

Amores e rosas,jogados na rua


Apaixonei me pela mais bela flor

Até quando o amor me cegou

Um espinho da flor me machucou


Maio chega ao final

Flores mucharam, voaram ao vento

Maio chegou ao final